quarta-feira, 9 de junho de 2010

Estudo dirigido para Ap2 de Educação e Trabalho

Estudo dirigido para Ap2 de Educação e Trabalho

RESUMO A PARTIR DO TEXTO:
O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO DO ENSINO José Luiz Zanella

Comenius (Reforma Protestante) em sua proposta de organização da escola – pública e acessível a todos – universal apresenta, atendendo a necessidade de redução de custos, como instrumento básico de organização da escola e do ensino o manual didático.: Onde o mesmo seria o centro do processo educativo; o manual estreitou os limites do saber exigido do professor (desqualificando-o profissionalmente), mas veio acompanhado de um viés de qualificação no sentido de especialização; com este material o professor apenas deveria executar o que os especialistas indicavam; a sala de aula começou a ser tratada como um espaço cujo domínio se deslocava do professor para o manual didático, o que se verificou foi uma desqualificação do trabalho do professor; os alunos deveriam limitar seus estudos aos manuais didáticos.

José Luiz Zanella, em o capital produziu o professor pesquisador e o ensino reflexivo, no contexto mundial, a partir de 1960, na Inglaterra e nos EUA, do qual o ponto de partida para o ensino reflexivo era a crise da escolarização e do ensino na sociedade ocidental…

No séc. XVI a distribuição de papéis ( a oficina de Arte como lugar de prática fundamentada no adestramento para certas produções e a a academia como escola de enriquecimento cultural e profissional) confrontam-se dois mundos distintos: de um lado as Corporações e, de outro, as Academias, que acabaram tendo forte influência nos currículos das universidades. Com o tempo, as academias ficaram mais restritas aos artistas e os colégios e as universidades destinavam-se á formação de profissionais intelectuais. Esta competição enfraqueceu as Corporações em função do surgimento do livro impresso, que agravou a situação das corporações, pois elas não usavam ou não pressupunham aprendizagem formal através de livros impressos, mas ficavam na tradição pedagógica do fazer fazendo somente.

Quanto ao conceito de docência e à tarefa do pedagogo podemos dizer que: Planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor de educação; Participar na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino; Produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do compo educacional, em contextos escolares e não escolares.

Quanto as situações sobre gênero, sexualidade e raça, segundo Rohden, é possível afirmar que não há como identificar um momento adequado para tratar desses temas já que os valores e as representações sociais sobre gênero, orientação sexual e raça/etnia são transmitidos desde a mais tenra idade.

As corporações no séc. XIV e XV proporcionaram um avanço na formação dos artesão. Embora o ensino não estivesse isento das influências daqueles que possuíssem mais riqueza e, portanto, fosse reduzido a um número pequeno de pessoas, aqueles que se formavam nas corporações eram mestres na verdadeira acepção da palavra. Assim, os mestre-artesãos detinham o controle sobre a produção, por que eram os proprietários dos instrumentos de trabalho, da matéria prima e, sobretudo, detinham o controle do conhecimento sobre o fazer. Essa realidade começa a se alterar com a hegemonia dos mercadores burgueses. Nos seus começos, a manufatura quase não se distingue, do ponto de vista do modo de produção, do artesanato das corporações, a não ser através do número maior de trabalhadores simultaneamente ocupados pelo mesmo capital. Amplia-se apenas a oficina do mestre artesão.
Resumo das ideias principais do texto de Zanella: “Da manufatura à fábrica: em busca da escola para todos.


Alves, citado por Zanella, identifica três vertentes do pensamento burguês que permitem captar de forma mais universal a gênese da produção da escola pública: a vertente revolucionária, a vertente econômica clássica e a vertente religiosa da Reforma. Antes da universalização da escola pública, a escola era um concessão do príncipe para a formação do súdito. Era uma escola sem identidade, descaracterizada e de pouca consistência pedagógica. A partir da época moderna, pode-se distinguir quatro fases da educação pública: A educação pública religiosa, século XVI, com objetivo de formação do cristão numa perspectiva secular; A educação pública estatal, século XVIII, que visava a formação do súdito e tinha um caráter militar e autoritário; A educação pública nacional, século XIX, com objetivo de formação do cidadão cívico de caráter popular de educação primária; E por fim, a educação pública democrática, século XX, com objetivo de formar o homem completo na perspectiva humanizadora.

Séc. XIV e XV: Corporações: Formavam artesãos através do aprender fazendo. A produção dependia da qualificação dos artesãos. A cooperação capitalista: trabalhadores atuando isoladamente executando todo o processo de produção. Possibilitou economia de tempo, instrumentos, trabalho e criação de uma força produtiva coletiva.

Condorcet: Escola pública limitada, escola primária, só estudaria quem tivesse tempo e não precisasse trabalhar invivializando a igualdade de oportunidades educacionais para todos.

Smith: Foco na formação do cidadão. Defendia uma escola pública mas não totalmente gratuita com ensino mínimo para os trabalhadores.

Comenius: Universalizar a escola com redução de custos através do manual didático – instrumento básico da organização da escola e do ensino.

Burguesia: Passa da escola única para dualista – destinada para a classe trabalhadora ( ensino profissional) e escola burguesa ( formação fundamentada nas artes liberais e nas ciências modernas).

Escolanovismo: universalizar a escola com formação humanizadora.

Aula 12 – Certamente esta escola pública do capital não interessa à classe trabalhadora. Se, por um lado, a burguesia no atual contexto histórico não se opõe ao acesso de universalização à escola, por outro, ela nega a escolarização na medida em que não oferece as condições objetivas e materiais para o acesso ao saber elaborado. Sendo assim, a questão da escola, na sociedade capitalista, é fundamentalmente uma questão da luta pelo saber e da articulação desse saber com os interesses da classe.

Aula 13 – Gomez define o pensamento de Elliot em três pontos intrinsecamente relacionados: 1) O caráter ético – político de toda atividade educativa; 2) Aprendizagem para a compreensão; 3) O professor como profissional autônomo que reflete sobre sua própria prática.

Pensamento reflexivo: 1°) situação problemática requer sugestões e clarificações; 2°) necessidade de intelectualização do problema; 3°) Observação e experiência a qual oferece dados fundamentais para estabelecerem hipóteses e probabilidades; 4°) reelaboração intelectual, onde se estabelece uma cadeia de raciocínios; 5°) consiste na verificação atendendo a sua adequação com os dados, tendo em vista a solução do problema.

Para Dewey, a ação reflexiva constitui-se a partir de três atitudes a serem cultivadas pelos professores: abertura de espírito, responsabilidade e sinceridade. Já para Zeichner, o ensino reflexivo consiste em: O professor reflexivo olha para a sua própria prática; A prática reflexiva deve ser “democrática e emancipatória”; e a reflexão compromissada com a prática social. Quanto à formação dos profissionais como reflexivos requer: a experiência de vida escolar do professor, sobre suas crenças, posições, valores, imagens e juízos pessoais; a formação do professor é um processo permanente que ocorre durante a carreira; O professor é o responsável pelo seu desenvolvimento.

Aula 17 – A fundamentação pedagógica do curso centra-se na integralidade do ser humano e sua capacidade e autonomia na integração dos campos do conhecimento. E o modelo de execução combinou o equilíbrio entre o estudo individual e a interação dos participantes nas atividades via internet. O curso tem os seguintes pressupostos: Diferenças de gênero, de orientação sexual, de raça/etnia; desenvolver uma postura crítica em relação aos processos de naturalização ou biologização; discriminações baseadas em raça/etnia, gênero e sexualidade; privilegiar ações que visem à transformação das mentalidades e das práticas sociais; a escola deve cumprir sua missão de formar pessoas dotadas de espírito crítico; propiciar que os alunos e as alunas compreendam as implicações éticas das diferentes posições em jogo e construam sua própria opinião nesse debate; a EAD é uma das modalidades de ensino capazes de potencializar o efeito multiplicador da ação educativa.

As Políticas de Inclusão social trabalham em torno de três eixos-chave: A redistribuição de renda; a emancipação social, política e econômica; e o apoio ao desenvolvimento local.

Um comentário:

  1. Venho parabenizar a todos que compoem este blog, o papel de vocês tem sido de grande valia para todos os alunos.Obrigada e continue assim.

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