quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO 1

HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO 1

RESUMO DA BIBLIOGRAFIA
HISTORIA NA EDUCAÇÃO 1. V.1 / ANA MARIA SANTIAGO; HELENA M. M. ARAÚJO; KEILA GRINBERG. - RIO DE JANEIRO: FUNDAÇÃO CECIERJ, 2010.


AULA 1

A HISTÓRIA E A EXPERIÊNCIA

O passado é tão importante porque aprendemos a partir de experiências anteriores, sempre nos dedicamos a registrar todos os momentos, principalmente de infância, que sabemos que o tempo passa. As noções de passado, presente e futuro são fundamentais para a existência humana. Quando as experiências individuais ou coletivas estão relacionadas se tornam importantes para um grupo, estamos falando de historia, também quando interrogamos o passado, para descobrir características do presente. Historia é a ciência que estuda os homens no tempo, estuda o passado a partir do presente, o homem é fruto de seu tempo, a cada época, os homens são diferentes, seus interesses são diferentes, suas escolhas são distintas. A cada época o interesse das pessoas que estudam historia é diferente, isso porque os problemas vividos no dia a dia são diferentes. O estudo da historia é o presente, não o passado. É a partir das preocupações do presente que os historiadores interrogam o passado. Essa é chamada “historia - problema”. Até o fim do século XIX, a historia era basicamente uma narrativa dos grandes acontecimentos políticos e militares. Febvre se insurgiu contra a idéia de que a historia legítima deveria ser apenas a historia política e militar e passou a defender que qualquer área de conhecimento  que envolvesse a ação dos homens e o tempo podia ser objeto da historia: a historia não era sucessão de narrativas sobre acontecimentos, ela deveria ser uma resposta a um problema. Todo relato histórico é resultado dessa investigação.
Os livros de história serão diferentes de acordo com o autor que os escreveram, de acordo com as questões e os interesses do autor e seu tempo. Podem existir diferentes relatos sobre um acontecimento, várias versões sobre um mesmo fato, todos os livros de historia apresentem diferenças, eles devem sempre se reportar a um acontecimento, quando falamos sobre o passado não existe uma verdade, como o passado não é recuperável. O que orienta o estudo da história são as perguntas (os problemas), gerados em nosso próprio tempo. Assim são as preocupações do presente que dão à tônica dos estudos de história e não o contrário.
 Esse estudo histórico tem como origem as investigações, que constituem a base do conhecimento histórico, produzido a partir de problemas, hipóteses e evidencias (fontes, documentos) embora esse conhecimento seja dotado de subjetividade, ele não nega de forma alguma a existência da realidade. 

AULA 2

ESTUDAR HISTÓRIA POR QUÊ?

Em alguns colégios, universidade, e outros espaços sociais, a mídia e jornais buscam caminhos para a educação brasileira, paralelamente impõe-se a importância de se educar para a cidadania.
A função básica da educação não consiste em inserir o educando no mercado de trabalho, e sim, formar cidadãos capazes de serem autores da sua própria história  de sua própria vida, função contrária aos interesses neoliberais atuais. Acreditamos que a educação deva formar cidadãos autônomos, capazes de atuar como leitores e consumidores críticos no mundo.
Precisamos promover a formação do professor reflexivo, que faça de sua aula um espaço de investigação de pesquisa de crescimento de seus alunos e dele mesmo, onde a construção do conhecimento ocorra de forma dialógica, participativa, estabelecendo espaços de ensino aprendizagem por meio do convívio democrático entre alunos e professores. É importante que o professor entenda que teoria e prática caminham juntas e que a didática torna-se ponte nesta interseção.
O ensino de história deve contribuir para a formação de um ser humano reflexivo e crítico, capaz de se auto gerenciar de modo autônomo, tornando-se um leitor e consumidor crítico no mundo atual.

AULA 3

HISTÓRIA NA MEMÓRIA

Memória, esta associada a aquilo que nos lembra o passado, memória é a capacidade que os seres humanos, temos de aprender, armazenar e recordar uma informação. A memória pode ser vivida(memória de experiências profissionais) ou memória transmitida por parentes, amigos, professores etc. (memória de experiências de outros, e ou coletivas). Nossa memória é seletiva. Lembramos algumas coisas e esquecemos outras, às vezes lembramos de fatos que nem aconteceu conosco, nos contaram e esquecemos do que fizemos na semana passada. As nossas lembranças são importantes sejam individuais ou coletivas, ou familiares, são expressões de nosso lugar no mundo.
A memória coletiva é constituída de vários pontos de referencia importante para a coletividade a qual pertencemos, essa coletividade pode ser uma família, uma cidade, um povo, uma nação. Essas referências podem ser situações nem sempre vivida por nós mesmos, mas contadas pela tradição oral do grupo.  Comida, música, paisagem, eles constituem a base de nossa identidade. As relações entre memória e história são muito importantes. Durante muito tempo uma das principais funções da história era justamente ser guardiã da memória de um grupo exemplo: ao estabelecer que um dos objetivos do ensino de história é contribuir para a formação de cidadãos brasileiros, estamos contribuindo para o reforço da identidade brasileira. Por meio da construção de elementos da memória positiva de elementos da memória, será que a história deve ser apenas guardiã da memória? É preciso deixar claro que a memória é uma construção do presente, apesar de ter o passado como matéria prima, tem o presente como referência.
A história também é importante para a realização da crítica ao primado da memória, impedindo que a história das identidades se sobreponha à história da humanidade.  

AULA 4

O QUE É TEMPO?

Segundo Norbert Elias(1989), estudando o tempo se aprende alguma coisa sobre a humanidade e sobre nós mesmos. O tempo se diferencia de outros objetos naturais por sua qualidade de não ser perceptível.
Os historiadores que nos trazem elucidações e análise fundamentais para o entendimento do conceito de tempo histórico de estrutura, de processo histórico e de memória são, principalmente de Braudel e Le Goff. Os estudos de Braudel, sobre os tempos da história tornaram-se material precioso de análise para ciência histórica em geral, segundo Braudel , o tempo possui três dimensões importantes : o tempo curto que é o tempo dos acontecimentos, do nosso dia a dia, do cotidiano etc.
A matéria fundamental da história é o tempo; portanto, não é hoje que a cronologia desempenha um papel essencial como fio condutor e ciência auxiliar da história.

AULA 5

O tempo histórico

Continuando a construção do mosaico teórico

Segundo o autor, Milton Santos, ele estuda a questão do tempo hoje em dia, ou seja o que é o tempo nesse processo de globalização.
Vivemos a sensação de um presente que passa muito rápido, quase fugindo de nós, e diz que a aceleração contemporânea impôs novos ritmos ao deslocamento dos corpos exemplo:(uso do avião), o uso da internet, etc. Acabou acrescentando novos itens a história como a explosão urbana, o aumento do número de objetos e do arsenal de palavras devido ao uso de novos materiais e de novas formas de energia na vida dos homens. As transformações atuais do espaço geográfico são determinados pelo fenômeno da globalização, o qual gera a mundialização do espaço geográfico e suas características são: a transformação dos territórios nacionais em espaços nacionais da economia internacional, o aumento das especializações na produção no nível do espaço, a concentração da produção em unidades menores, o papel da organização e dos processos de regulação na constituição das regiões.
Podemos perceber em nossas vidas, no cotidiano, há tempos hegenômicos  e tempos não hegenômicos. Nos tempos hegenômicos nos deparamos com o poder do capital, do mercado econômico, das empresas multinacionais, determinando a vida dos indivíduos,   horários etc. Já nos tempos não hegenômicos se referem ao ritmo da vida das pessoas e comunidades, sem tanto determinismo das regras econômicas ou estatais.
Podemos identificar diferentes épocas históricas numa mesma rua, ou lugar. Daí a importância de uma sala de aula, trabalharmos, exemplos: com imagens ou gravuras para que o aluno perceba essas diferentes temporizações e contextualizando-as num processo de globalização.


 AULA 6

A noção de tempo em crianças e adolescente

Entendendo a construção da noção de tempo em crianças e adolescentes.

 Para ensinar, é importante conhecer as etapas do desenvolvimento cognitivo da criança. Para o professor de história é fundamental que ele entenda como se dá a construção da noção de tempo em crianças e adolescentes, o pensamento de Piaget e seus estudos é uma importante ferramenta. Para Piaget a criança só finaliza a construção da noção operatória de tempo por volta dos nove,dez anos, e a noção de tempo histórico por volta dos dez, doze anos.
Essas etapas são caracterizadas da seguinte forma: os quatro estágios(sensório-motor, intuitivo das operações concretas e das operações abstratas), apresentam o desenvolvimento mental(inteligência, e afetividade) desde o nascimento até a adolescência .
·         A inteligência evolui da simples motricidade do bebê até o pensamento abstrato do adolescente.
·         A afetividade parte do egocentrismo infantil até atingir a reciprocidade e cooperação típica da vida adulta.
O estágio sensório-motor esta ligado às primeiras experiências da criança de quando ela ainda era bebê- o tempo só existe enquanto o bebê estiver ocupado numa atividade exemplo: mamando, engatinhando.
Já o estágio intuitivo ou pré-operacional se caracteriza pelo fato de as primeiras intuições temporais serem centradas sobre alguma relação privilegiada, ligada ao egocentrismo. O estágio operatório, onde a criança passa a dominar o conjunto de relações de sucessão, simultaneidade e duração.
O tempo operatório se caracteriza por um tempo homogêneo, contínuo e uniforme, pois corresponde a uma coordenação dos movimentos e não apenas a uma ordenação própria de um movimento isolado.
Para Piaget a noção de tempo é construída por meio do desenvolvimento, da maturidade e da vivencia da criança.


 AULA 7

CONSTRUINDO A NOÇÃO DE ESPAÇO E TEMPO NA ESCOLA
É possível ensinar historia antes dos 10 e 12 anos?

É possível ensinar história para crianças, basta então que pensemos em metodologias adequadas para desenvolver tais noções espaço - temporais na escola. Deve se ter o cuidado ao trabalhar e exigir dos alunos noções temporais, é necessário que o professor observe como os alunos expressam conceitos ou idéias sobre o tempo/espaço em seus variados aspectos.     É importante criar situações para colocá-los em contato com a reconstituição do passado, mostrar gravuras antigas, estimular relatos orais de pessoas que viveram em outras épocas, são formas do aluno compreender as diferenças entre uma época e outra. Concluímos que mais importante do que a faixa etária dos alunos na verificação da maior aprendizagem sobre a localização do tempo é o trabalho da escola. Entendemos também que a noção de tempo histórico pode ser aprendida pelos alunos antes dos dez, doze anos , caso se  estabeleçam atividades lúdicas em sala de aula que permitam ao educando vivenciar o conhecimento; O aluno deve perceber que o conceito de tempo apresenta duas dimensões fundamentais: o tempo físico, tempo histórico e social.
As noções temporais se estabelecem depois das espaciais, trabalhando as noções de sucessão, duração e simultaneidade, você estará facilitando o domínio operatório da noção de tempo de seus alunos.
O aluno por volta dos dez, doze anos já conseguem dominar tais noções.

 AULA 8

CAMINHOS DA HISTÓRIA ENSINADA

A ORIGEM DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA NA ESCOLA

O ensino de história foi introduzido no Brasil desde o século XIX. No colégio Pedro II, mesmo após a proclamação da república, diversas características permaneceram no ensino de história, exemplo: influencia do positivismo.
A partir de 1860, as escolas primárias e secundárias começaram a sistematicamente, incluir em seus programas a história do Brasil. Seu papel era secundário, de apêndice, e por isso ficava relegada aos últimos anos de ginásio, com número reduzido de aulas, sem estrutura própria, sendo apenas ensinadas biografias de homens ilustres, datas e batalhas.
No governo de Getúlio Vargas, foi criado o ministério da educação e saúde pública, a partir dele passaram a ser expedidos os programas e as instituições metodológicas para o ensino. Mas só nos anos de 1950 e 1960 devido a diferentes contextos históricos, surge a necessidade de mudanças nos programas escolares direcionadas para o aprimoramento dos fundamentos científicos e do papel formador e critico da disciplina para contribuir na formação de um pensamento critico e conscientizado sobre os indivíduos. Esse ensino foi marcado hegemonicamente pela valorização da história européia, e pelo que chamamos de ensino tradicional.
A visão de ciências nesse ensino tradicional apresenta a preocupação com o estudo dos fatos, nome e datas. Da ênfase a historia política e as ações dos heróis.


AULA 9
Caminhos da história ensinada 2.

O ensino da historia a partir da lei 5.629/71
Até a redemocratização do país – a década de 1980

A historia foi substituída no currículo brasileiro no antigo 1º grau pelos estudos sociais, coma lei 5.692/71. O papel do ensino de estudos sociais estava, comprometido com os interesses da ditadura militar e a formação do cidadão obediente e ordeiro, os conteúdos específicos da historia passaram a ser destinados somente aos alunos do 2º grau; concluímos que a maioria da população não concluiu o ensino fundamental ate hoje, a forma encontrada para sonegar as informações históricas e a formação de uma consciência mais critica foi deixada para pouco, para aqueles que conseguissem chegar ao ensino médio.
Na década de 1990, com a democratização da sociedade e a volta de inúmeros exilados, constatamos o retorno dos debates educacionais, as pesquisas e trabalhos nesta área; as reformulações curriculares em diversos lugares do Brasil buscava-se uma historia de ensino mais critico e engajada, o grande marco dessas reformulações concentrou-se em realocar professores e alunos como sujeitos da historia e da produção do conhecimento histórico enfrentando de forma tradicional de ensino, centrada na figura do professor transmissor e do aluno receptor passivo factual, de memorização e descontextualizado. Já na década de 1980 – criação dos PCN e a geração das reformulações nos currículos de historia.
O governo não queria um currículo único nas diretrizes curriculares para todo pais. Na década anterior e atualmente passa-se a privilegiar a historia e a temática e o ensino de conceitos, as diferentes linguagens o uso da informática no ensino, documentos históricos em sala de aula. Valorizou diferentes visões criticas da historias. Os PCN vigoram ate hoje como parâmetros curriculares oficiais para todo país.
O papel do ensino e contribuir para a construção da cidadania, entendem uma pluralidade de memórias, e não somente a memória nacional. Preocupa-se com a finalidade do ensino da historia do mundo contemporâneo.


 AULA 10
SINTESE
PREPARE-SE PARA ESTUDAR.

A aprendizagem e uma atividade pessoal, baseada na necessidade e na motivação de cada um.
Para que esses hábitos de estudos sejam realmente incorporados em sua rotina. Tenha em mente que o tempo e sempre escasso, e não importa quanto tempo você tem para estudar, ele será pouco diante das necessidades, utilize de forma racional, não desperdice energia com atividades relacionadas ao estudo, planeje seu tempo disponível e atividades a realizar. O planejamento devera ser cumprido. Outros fatores importantes: durma pelo menos oito horas por noite, estudar com sono exige esforço em dobro, evite comer, isso distrai a atenção e atrapalha a digestão. Mas não estude com fome, tente construir um local de estudo adequado, boa mesa iluminação cadeira confortável para melhor rendimento. Vamos à revisão dos conceitos e conteúdo.
A historia e campo do acontecimento que trabalha com o estudo dos homens e estudo do tempo, caracteriza-se justamente pelo estudo dos homens no tempo. Seu objetivo e estudar o passado, as formas de organização social em varias épocas.
Valorizar a diversidade e fundamental para a formação do cidadão, através dela aprendemos a respeitar a cultura, a religião e o modo de vida. O ensino de história tem o objetivo de formar cidadãos, formar pessoas criticas e tolerantes, para alcançar esses objetivos e preciso entender o principal conceito utilizado pelos historiadores: o tempo.
O estudo das cronologias  e dos ritmos da sociedades devem obedecer a lógica de cada uma delas. No decorre do processo de globalização os ritmos de funcionamento de cada sociedade são extremamente diferentes e desiguais, cada sociedade vive um tempo diferente, já que tem ritmo de desenvolvimento distintos. Esse conceito e importante, e difícil de ser transmitido aos alunos de pouca idade. Para entender que sociedade tem diferentes formas de composição, diferentes ritmos e diferentes maneiras de inserção, no mundo contemporâneo e preciso que os alunos entendam o próprio conceito de tempo. Atualmente o ensino de historia caracteriza-se pelo privilégio a história temática, ao ensino de conceitos, ao uso de diferentes linguagens, e meio de comunicação utilização de meios de comunicação, utilização de documentos históricos e sala de aula, a valorização da subjetividade.

AULA 11
A cultura como objeto de estudo da historia

A cultura e a soma dos saberes acumulados e transmitidos pela humanidade ao longo de sua história é a expressão de sua capacidade criativa do homem como membro de uma coletividade, cultura é a natureza transformada é o resultado da sua ação transformada sua interferência em tudo que é naturalmente dado. O desenvolvimento dessa percepção histórica da cultura nas series iniciais perpassa a vivencia constante de situações culturais de diversas grupos para grupo e de tempo para tempo, o desenvolvimento de atividades deve confrontar hábitos, costumes, crença, culinária, valores de grupos a que pertence a criança com outro grupo.
Alunos cujas famílias possuem origens regionais diferentes podem apresentar hábitos alimentares diversos propiciando-se a condições de aprendizados em que a cultura e associado a criação coletiva, ao longo do tempo. Outro principio importante a ser trabalhado nas series iniciais e de cultura como processo de transmissão, aprendida no convívio social, e fundamental trabalhar com os conhecimentos adquiridos pela criança no seu processo de socialização, e um processo de divulgação de cultura do seu grupo.
As diferentes antropologias e diferentes conceituações de cultura influenciaram os historiadores do século XX.
A história das mentalidades e a história cultural, são herdeiras por exemplo: da aproximação da historia com a antropologia cultural do EUA. No contexto geral do ensino contemporâneo, o debate de culturais é de máxima importância pois permite propiciar situações de aprendizagem para compreender, introjetar e aceitar diversidade social existente no mundo.


AULA 12
Cultura, identidade e educação.

Globalização e identidade

Esse processo trouxe profundas mudanças na concepção de produção do conhecimento, inúmeras culturas travaram uma aproximação nunca antes vivenciada. Conflitos locais, regionais e planetários se intensificaram. Os princípios e valores consolidados formam profundamente atingidos.
A transversalidade e um exemplo dos novos tempos, das novas necessidades. Rompe com a concepção compartimentada do saber que caracteriza a escola tradicional. Evidencia a intenção de formar indivíduos autônomos, críticos capazes de associar saberes e agirem no dia a dia, lidando com a complexidade e a mutabilidade dos valores e das relações sociais, políticas e econômicas investem na preparação para a mudança em vez da permanência na subversão e não na passiva.
E fundamental que a escola traga esta perspectiva para seu interior, para o processo educativo, a fim de contribuir com a formação de cidadãos conscientes da descontinuidade e rupturas típicas do mundo contemporâneo.



AULA 13
Historia e documento

O que é documento para a historia

Os documentos são vestígios do passado, é tudo aquilo que sobrou de uma determinada época selecionado por historiadores especificamente com o fim de analisar determinado período a determinada sociedade. Qualquer objeto e passível de uso, dependendo do objetivo da análise, qualquer vestígio localizado em qualquer lugar passa ser transformado em documento, local por excelência onde são guardados documentos são os arquivos, mas nem todos os objetos são documentos, o vestígio e transformado em documento quando dele é feito o uso pelo historiador, a medida que ele é analisado, extraindo as informações sobre uma determinada época, ele passa a ser um documento, eles podem ser inúmeros tipos: registros escritos, imagens, relatos orais, achados arqueológicos, objetos, construções e outros. O documento e o resultado de uma seleção prévia, que inclui a catalogação e organização do material para que possa ser pesquisado por outros.





AULA 14
Documentos textuais

O século XIX, foi a época do grande desenvolvimento das ciências naturais, como a física e a química, muitos historiadores consideravam que também a historia deveria ser considerada uma ciência. Deveria ser usado método de trabalho rigoroso e fonte de informação fidedigna, para conhecer os fatos como realmente aconteceram. Na época considera-se que a única maneira de se chegar a estes acontecimentos seria por meio de documentos, como os relatos de batalhas, os discursos de governantes, as leis, dessa forma considerava-se que os únicos documentos confiáveis seria escritos e oficiais, o conceito de documento, inclusive de documentos textual sofreu profundas modificações. Boa parte dos documentos utilizados por historiadores e professores são: escritos, cartas, noticias de jornais, leis, cardápio de restaurante etc. E importante que o professor use documentos para aguçar a curiosidade do aluno quanto para familiariza-lo com uma época diferente da sua.


AULA 15
Documentos orais
O que são fonte orais?

As fontes orais são todos os documentos que utilizam da oralidade, ou seja, da fala, programa de rádio é uma fonte oral, o discurso de um presidente da república também, até uma música pode ser uma fonte oral. As fontes orais mais utilizadas são: as histórias de vida, as narrativas que as pessoas fazem de si próprias, de suas vidas e dos acontecimentos que mais ficaram marcados em sua memória.
Os relatos orais permitem que se analisem processos históricos a partir da trajetória de vida individuais. O relato oral e importante não só porque ele aguça a curiosidade do pesquisador, mas porque permite que se conheçam aspectos antes desconhecidos acerca de um determinado acontecimento ou processo histórico.


















  

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